No princípio não havia casa. Era só um espaço em que as gestas se reproduziam desde milénios, a que a gente acudia para saciar-se na fonte de Margaride. Uma fonte que nascia entre as gestas, e entre estas também a necessidade de servir-se do natural e construir uma casa, um local para a gente sobreviver e medrar como as gestas. Flexíveis e resistentes, isso é que todos devemos ser, algo sagrado que em silêncio nos ensinam as mestras.
[Texto: Alfredo Ferreiro]
You might also like
More from Alfredo J. Ferreiro Salgueiro
Tono Galán expus na Corunha | Alfredo J. Ferreiro
Tono Galán (A Corunha, 1967) é um artista corunhês muito polifacético que, embora se esteja agora a dedicar fundamentalmente à …
José-Mª Monterroso Devesa: as suas e as nossas teimas | Alfredo J. Ferreiro
Em dezembro de 2023 aproveitamos a oportunidade de parabenizar o amigo José-Mª Monterroso Devesa pela publicação do seu último livro, …