Vejo nos olhos o caminho da mão
um doce som que rasga a pele – estavas
de lado
num troço de estrada sincero.
Um negro vazio esperava os que gritam
de lado –
Afluem as pedras, como se faladas fossem
Um grave grito da pele nos olhos
Como se…
“diz-me a quem vens”
“trago-te a pera, que é a morte,
que é a pele do som que se grita
do lado”
Cai uma lágrima na mão do caminho
rasgando uma pedra sincera na linha
“soube-me a ferro”
“soube-me a morte”
“até já”
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