GENTE NORMAL / GENTE BANAL
Sentas-te à frente de três raparigas,
todas com o mesmo computador cinzento da maçã branca.
Dizes que cómodas são as nossas vidas.
Fora faz frio, aqui calor, bebemos café, conectamo-nos ao WIFI.
É um momento aparentemente feliz.
Uma delas sente-se satisfeita,
o seu namorado envia-lhe mensagens, ela carinhas felizes e talvez ele lhe tenha dito uma ou outra coisa coquine.
Deve terminar uma dissertação ou um TD para alguma aula de direito em Assas
e às 5 da tarde deve apanhar o comboio de volta a casa.
Entretanto espio-a. Escrevo notas, más, boas, satisfatórias.
Bebo o meu chá com leite e gengibre e observo com parvoíce o mundo banal,
através das janelas da internet, e dos ficheiros Excel
que atravessam os meus minutos de tédio.
Tudo é tão aprazível
quando termina o Inverno.
O sol vai e vem mas os nossos corpos estão quentes
e questionas se tanto conforto não será luxo.
Recordas que deves escrever coisas sérias;
que deves ser um ser humano exemplar;
que tens tarefas por cumprir;
e duas horas de aula pela frente às quais não podes irremediavelmente faltar.
Estás num café de passagem com música gringa no centro de Paris.
Sentes-te suspensa no fio da alegria e assusta-te a gente normal.
Os minutos passam sem que te dês conta e
dizes sem arrependimento,
por quê não fazer nada é tão prazeroso.
Paris, Odéon, 15h47, 16 de Março de 2016
Texto original:
GENTE NORMAL / GENTE BANAL
Te sientas al frente de tres chicas,
todas con el mismo ordenador gris de una manzana blanca.
Te dices que cómodas son nuestras vidas.
Afuera hace frío, aquí calor, bebemos café, nos conectamos al WIFI.
Es un momento aparentemente feliz.
Una de ellas se siente complacida,
su novio le envía mensajes, ella caritas felices y quizá él le dice una que otra cosa coquine.
Debe terminar una disertación o un TD para alguna clase de derecho en Assas
y las 5 de la tarde tomar el tren de vuelta a su casa.
Entre tanto la espío. Pongo notas, malas, buenas, regulares.
Bebo mi té con leche y jengibre y observo con tontería el mundo banal,
a través de las ventanas de internet, y de los archivos Excel
que atraviesan mis minutos de tedio.
Todo es tan apacible
cuando termina el invierno.
El sol va y viene pero nuestros cuerpos están calientes
y te preguntas si tanto confort no es un lujo.
Recuerdas que debes escribir cosas serias;
que debes ser un ser humano ejemplar;
que tienes tareas por cumplir;
y dos horas de clase delante a las que irremediablemente no puedes faltar.
Estás en un café de paso con música gringa en el centro de París.
Te sientes pender del hilo de la alegría y te asusta la gente normal.
Los minutos pasan sin darte cuenta y
te dices sin remordimiento,
por qué hacer nada es tan placentero.
París, Odéon, 15h47, 16 de marzo de 2016
*
LIÇÕES DE URBENIDADE
Conversa com um poeta alexandrino sobre A Tenaz
Disseste: “Irei para outra cidade, irei para outro mar.
Outra cidade há-de achar-se melhor que esta”.
A cidade. Poemas Canónicos (1895-1915)
CONSTANTINO CAVAFIS
Escutaram bem isso disse:
“A Tenaz, vil epopeia senil,
restolho de Batida – América de arritmia mudada”.
Ladro pel’ A Tenaz
escavando a vista;
desterrada numa piroga;
corroída por um rio infecto.
Tímido ladrilho.
Ao fundo Usme, Bosa, Soacha, irmãzinhas feias
que arruinaram o caminho florido nas margens.
E da janela,
o céu anuncia a tormenta.
Os meus olhos calcinados pelo sol agreste
desconhecem a cidade onde revolvo contente.
Bairro onde descem os meus mares.
Vil placidez
acariciar formigas,
contar besouros voláteis,
ou deambular em marcha atrás.
Sepultar-se num labirinto borgiano
com nome de novidade e apelido de Fé.
UrbE tenaz sem porto para ancorar o veleiro.
Ali onde se instalam mimosas as recordações,
agarrados teimosos a calcários trilhos.
Áspera vitrine tropical sobre areias movediças.
Rãs tortas e indigestas.
Tunjuelito meu, cinzento envenenado.
Sujas águas do Arzobispo
revoltas de cadáveres anónimos. Impunidade do Virrey.
A cidade segue-me, vou pelas suas ruas numéricas
onde me farei velha, arrastada em pó.
A estupidez de velhos amores perfurará a aurora,
da mesma forma circundarei a esquina no mês de Julho.
Não haverá outra cabañuela
que anunciará quatro estações num só dia.
A chuva escura abandonará o trigo,
os campos cobrirão de fungos as urbEnizações.
As Torres Brancas serão brancas apesar dos séculos,
as de Fenicia, as do Parque ou as Gonzalo,
resistirão, assustar-me-ão,
como se fossem a batida infame do meu coração.
Deslocado marasmo;
Ulisses contemporâneo;
tecido humano persistente.
Traições tatuadas
neste refúgio do planeta
onde A Tenaz habita,
dá-me as suas lições.
Vil epopeia senil de heranças helénicas.
Escutaram bem isso disse:
“Outra cidade há-de achar-se melhor que esta”.
Bogotá, Junho de 2014
Texto original:
LECCIONES DE URBENIDAD
Conversación con un poeta alejandrino sobre L A Tenaz
Dijiste: “Iré a otra ciudad, iré a otro mar.
Otra ciudad ha de hallarse mejor que esta”.
La Ciudad. Poemas Canónicos (1895-1915)
CONSTANTINO CAVAFIS
Escucharon bien eso dije:
“La Tenaz, vil epopeya senil,
rastrojo de Latiendo – América de arritmia mutada”.
Ladro por La Tenaz
socavando la vista;
desterrada en una piragua;
corroída por un río infecto.
Tímido ladrillo.
Al fondo Usme, Bosa, Soacha, hermanitas feas
que arruinaron el camino florido a las orillas.
Y desde la ventana,
el cielo anuncia la tormenta.
Mis ojos calcinados por el sol agreste
desconocen la ciudad donde me revuelco contenta.
Barriada donde descienden mis mares.
Villana placidez
acariciar hormigas,
contar escarabajos volátiles,
o deambular en reversa.
Sepultarse en un laberinto borgiano
con nombre de novedad y apellido de Fe.
UrbE tenaz sin puerto para anclar velero.
Allí donde se posan mimosos los recuerdos,
agarrados tercos, a calcáreas trochas.
Áspera vitrina tropical sobre arenas movedizas.
Ranas tuertas e indigestas.
Tunjuelito mío, gris envenenado.
Sucias aguas del Arzobispo
revueltas de cadáveres anónimos. Impunidad del Virrey.
La ciudad me sigue, voy por sus calles numéricas
donde me haré vieja, arrastrada en polvo.
La estupidez de viejos amores taladrará la aurora,
igual voltearé la esquina al mes de julio.
No habrá otra cabañuela
que anunciará cuatro estaciones en un solo día.
La lluvia oscura abandonará el trigo,
los campos cubrirán de hongo las urbEnizaciones.
Las Torres Blancas serán blancas a pesar de los siglos,
las de Fenicia, las del Parque o las Gonzalo,
resistirán, me asustarán,
como si fueran el latido infame de mi corazón.
Desubicado marasmo;
Ulises contemporáneo;
tejido humano persistente.
Traiciones tatuadas
en este rincón del planeta
donde L A Tenaz habita,
me da sus lecciones.
Vil epopeya senil de herencias helénicas.
Escucharon bien eso dije:
“Otra ciudad ha de hallarse mejor que esta”.
Bogotá, junio de 2014
*
MARINA (UM)
Terão que abrir as minhas entranhas
e escavar nos bares clandestinos que hoje já não existem.
Desentranhar na Rua de Camões que percorri de cima para baixo,
perscrutar na Rua das Flores que não se extingue no Cemitério da Lapa,
para saber qual foi a Carolina que nasceu e se fez sal
após morrer em Paris aos 26 anos.
¡Oh puerto de sueños del Duero, de viñas y migas de pan negro!
Oh Porto de sonhos do Douro, de vinhas e migalhas de pão preto !
Quando ressuscitei, deambulando perdida por entre um rebanho de borregos,
Pessoa teve a culpa.
Alimentou-me de versos, de mar e de oblíqua terra.
Desloco-me à sua pátria mas a bússola estragada direcionou-me para o norte de Lisboa.
A jovenzita apaixonada pelas cartas de amor ridículas
regressava à origem da língua enredada e avara do pai poeta.
¡Yo es otra, una C en mi heterónimo, me llamo Marina!
Eu é outra, um C no meu heterónimo, chamo-me Marina !
E ela viu o mar e as lágrimas de água doce escorrerem-lhe pelo rosto brumoso.
Entregou-se às ondas ferozes e comprovou que o mar podia corromper a montanha.
Que a rudeza atlântica arrancava da sua pele a Cordilheira Oriental
e o céu impressionista das margens do Sena.
Recordou o seu ser viandante e solitário que percorria o centro de Tabogo as noites
e ocultou-o nas margens da Foz, onde o seu rasto de urbe se imiscuiu na areia.
Marina a renascente onda e espuma bramou entre as rochas húmidas.
Carolina pactuou com o vampiro libidinoso
e tornou-se filha da Invicta para sempre.
Texto original:
MARINA (UM)
Tendrán que abrir mis entrañas
y socavar en los bares clandestinos qué hoy ya no existen.
Desentrañar en la Rua de Camões que caminé de arriba abajo,
diseminar la Rua das Flores que no se extingue en el Cemitério da Lapa,
para saber cuál fue la Carolina que nació y se hizo sal
después de morir en París a los 26 años.
¡Oh puerto de sueños del Duero, de viñas y migas de pan negro!
Oh Porto de sonhos do Douro, de vinhas e migalhas do pão preto !
Cuando resucité, perdida deambulando entre un rebaño de borregos,
Pessoa tuvo la culpa.
Me alimentó de versos, de mar y de sesgada tierra.
Me llevo a su patria pero su brújula fallida me lanzó al norte de Lisboa.
La jovencita enamorada de las cartas ridículas de amor
regresaba al origen de la lengua enredada y apretada del padre poeta.
¡Yo es otra, una C en mi heterónimo, me llamo Marina!
Eu é outra, uma C no meu heterônimo, chamo-me Marina !
Y ella vio el mar y las lágrimas de agua dulce se escurrieron por un rostro brumoso.
Se entregó a las olas feroces y comprobó que el mar podía corromper la montaña.
Que la bastedad atlántica arrancaba de su piel los cerros orientales
y el cielo impresionista de las orillas del Sena.
Recordó su ser andariego y solitario que recorría el centro de Tabogo en las noches
y lo escondió por los bordes de Foz, su rastro de urbe se alienó a la arena.
Marina la renaciente ola y espuma bramó entre las rocas húmedas.
Carolina pactó con el vampiro libidinoso y se hizo hija de la Invicta para siempre.
*
CANIS LUPUS
Vi o lobo,
branco, vertical,
rígido rasgando o crepúsculo.
Vimo-nos.
Olhares com fome.
Nominativo, eu intrus(a)
entre a sua estepe e a minha bruma.
Devorou
os meus orifícios turvos.
Cortou o sopro.
Tímido abandonou o seu propósito,
deixar-me iles(a)
respirando erva.
E outra vez human(a),
só na minha sede genitiva,
impero.
Ao vocativo invoco entre sombras secas:
Que venha o lobo
e devore as noites:
Insónia em dativo.
Clichy, Dezembro de 2013
Texto original:
CANIS LUPUS
He visto al lobo,
blanco, vertical,
recio rasgando el crepúsculo.
Nos hemos visto.
Miradas con hambre.
Nominativo, yo intrus(a)
entre su estepa y mi niebla.
Devoró
mis agujeros turbios.
Cercenó el aliento.
Tímido abandonó su propósito,
dejarme iles(a)
respirando hierba.
Y otra vez human(a),
sol(a) en mi sed genitiva,
impero.
Vocativo lo invoco entre tinieblas secas:
Que venga el lobo
y devore las noches:
Insomnio en dativo.
Clichy, diciembre de 2013
*
RUBRA
Sente-se obscenamente desejável, rubra.
Emancipada do óleo primário,
lua cheia, verão antecipado.
E entre a polpa dos seus lábios trémulos,
os ossos tremem
quer gemer, de novo beijar.
A carne antecipa-se ao encontro,
dá-se como alimento;
pisa com as pontas dos pés as planícies de sorgo em Tolima.
E esse odor a cevada torrada
a combustível grudado na estrada
por onde ela caminha e começa a deixar a tóxica vila,
e essa humidade que acaricia os campos banhados pelo Magdalena excita-a.
Muda de bando,
a rubra espumosa e quente.
Quer que a amem
e que os peixes a desflorem numa lancha vertical.
Quer também instigar a corrente para que a levem
até esse lugar onde se aderem caracóis na sua testa,
e as algas se convertem em escamas aquosas
que devoram os precipícios fluviais
e, a fazem morrer e renascer como o mar no final da sua viagem.
O rio embriaga-a e domestica-a,
mostra-lhe os grãos secos
dos arrozais furtivos por onde passam os infiéis.
O ritmo das ondas do vento não difere das da formiga-branca da história.
Sente-se obscenamente desejável, rubra.
Adorna-se com helicónias que já não existem,
porque os peixes assomaram ao rio e os bagres se lhe escaparam da memória.
Ela é rubra; a sua infância rubra;
a sua força rubra; o seu lugar rubro;
a sua silhueta rubra; a sua fragância rubra;
o seu olhar rubro; a sua pulseira rubra;
a sua medula lunar rubra
e a sua boca rubra
como ao espectro que se lhe injecta com o seu verbo a cor do seu desejo.
Ibagué, Tolima, Colômbia, Junho de 2014
Texto original:
ROJA
Se siente obscenamente deseable, roja.
Emancipada del óleo primario,
plenilunio, verano anticipado.
Y entre la pulpa de sus labios trémulos,
los huesos tiemblan
quiere gemir, de nuevo besar.
La carne se anticipa al encuentro,
se da como alimento;
apuntilla sus pasos en las planicies de sorgo en el Tolima.
Y ese olor a cebada tostada
a combustible pegado a la ruta
por donde ella camina y comienza a dejar la tóxica villa,
y esa humead que acaricia los campos bañados por el Magdalena la excita.
Se cambia de bando,
la roja espumosa y caliente.
Quiere que la amen y los peces la desfloren en una chalupa vertical.
Quiere también azuzar la corriente para que la lleve
a ese lugar donde se le pegan caracolitos en la frente,
y las algas se hacen escamas acuosas
que devoran sus precipicios fluviales
y, la hacer morir y renacer como el mar al final de su viaje.
El río la embriaga y la doméstica,
le muestra los granos secos
de los arrozales furtivos por donde pasan los infieles.
El ritmo de las olas del viento no difiere a las del comején de la historia.
Se siente obscenamente deseable, roja.
Se adorna con heliconias que ya no existen,
porque fue subienda y los nicuritos se le escaparon del recuerdo.
Ella es roja; su infancia roja;
su fuerza roja; su butaca roja;
su silueta roja; su fragancia roja;
su mirada roja; su pulsera roja;
su medula lunar roja
y su boca roja como el espectro al que le inyecta con su verbo el color de su deseo.
Clichy, primavera de 2014
*
1
Transforma-se em vazio,
atrofiado,
recalcitrante,
etéreo.
Nomeia-se com palavras que não conhece,
há sombra, vento, espelho
procura no outro um pouco do seu eu.
Crê-se de tantas maneiras
que também crê em várias mentiras
e caminha, circula pelo mundo
imprimindo o boletim meteorológico que lhe calhou viver.
Vai só ou acompanhado
depende de como ou com quem se levante,
despenteado, sem a barba feita
tímido talvez sorridente.
E um converte-se em dois
confundido na composição dum número par
se enreda; tropeça; se queima.
Colam-se à pele pedaços daquele dois
para levá-lo como se fosse um chaveiro
para esse lugar onde se abrem todas as portas.
E esse dois,
vazio,
atrofiado,
recalcitrante,
etéreo.
Abandona de repente o terreno,
a unidade se encontra insípida,
só, triste, melancólica.
Deveríamos aceitar
que somos tão só isso:
um número sem par.
Paris, Primavera de 2010
Texto original:
1
Uno se vuelve vacuo,
desmedrado,
recalcitrante,
etéreo.
Uno se nombra con palabras que no conoce,
se hace sombra, viento, espejo,
busca en el otro un poco de su yo.
Uno se cree de tantas maneras
que también se cree varias mentiras.
Y uno camina, rueda por el mundo
imprimiendo el informe del tiempo que le tocó vivir.
Uno va solo o acompañado,
depende de como o con quien se levante,
despeinado, sin afeitar,
tímido quizá con risa.
Y uno se vuelve dos.
Confundido en la composición de un número par,
uno se enreda; se tropieza; se quema.
Se pega a la piel trozos de aquel dos
para llevarlo como si fuera un llavero
a ese lugar donde se abren todas las puertas.
Y ese dos,
vacuo,
desmedrado,
recalcitrante,
etéreo.
Abandona de repente el terreno,
la unidad se halla insulsa,
sola, triste, melancólica.
Uno debería aceptar
que es tan sólo eso:
un número sin par.
París, primavera de 2010
*
Carolina Bustos Beltrán (Bogotá, Colômbia, 1979)
Poeta, prosadora e docente universitária colombiana. Possui um mestrado em Estudos da América Latina pela Universidad de la Sorbonne Nouvelle, Paris 3, e o mestrado europeu em Estudos Latino-americanos pela Universidad Autónoma de Madrid. Reside em França desde o ano 2003 e vivou em Portugal (Porto) e Espanha (Madrid).
Foi galardoada em várias ocasiões: Menção do I Concurso de Relato Breve El Dios Tecnología, convocado pela Fuentetaja literária em 2013, pelo conto “Buenas noches, mi amor”; no XVIII Concurso de Cuento de la UAM 2009 o seu conto “La Marea Alta (cuento con banda sonora)” foi selecionado para o volume colectivo Entre líneas y otros cuentos. Tres elogios y otros poemas, publicado em Madrid pelas Ediciones Universidad Autónoma de Madrid, 2010. Em poesia foi selecionada no certame Voces Nuevas – Selección XXIII convocado pela Editorial Torremozas no ano de 2010. Recebeu em 2015 o terceiro prémio do Concurso Ediciones Embalaje del XXX Encuentro de Poetas Colombianas do Museo Rayo, Roldanillo, Colômbia, pelo seu poemário “Lecciones de UrbEnidad”. Em 2016, “Estación Tropical y otros poemas sinuosos” foi finalista do Prémio Internacional de Poesia ‘Pilar Fernández Labrador’, Salamanca, Espanha.
Os seus poemas e contos foram publicados em antologias, revistas e blogues na Colômbia, México, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Portugal e França. Tem participado em encontros e festivais literários internacionais. Os seus poemas foram traduzidos au francês, au português, au romano e au inglês. Sueño Stereo foi publicado em 2014 por Caza de Libros 2014 e Ediciones Altazor em 2017.
*
Nota: Carolina Bustos Beltrán participou no Raias Poéticas 2017.