Ficaram sozinhos! Os seus progenitores os amortalhou a SIDA, em precárias turbulências. Porém, eles levam os retrovírus VIH, que mastiga seus glóbulos. Eles a reagir pacientemente o lado escuro da sua doença. La estavam na “Casa Esperança”, recolhidos coa doçura que a orfandade merece. Lá estavam mergulhados na sensibilidade de amparar-se em grupo. Os vi solenemente carinhosos, atentos à palavra deste branco que lhes falava e, também, aos gestos. O ambiente na “Casa Esperança” era muito ótimo por parte das cuidadoras. Os garotos sentiam-se integrados e contentes, alheios a suas doenças e a seu fatal destino. Me senti muito comovido pela criancinha mais nova que lá estava, não deixava de seguir-me e de apanhar-me pelas calças. Depois fomos de mãos dadas por aquele amplo e limpo espaço, onde eles possuem os seus brinquedos e uma espaçosa sala de refeições. Na despedida, o miúdo mirou-me com olhada profunda… Melhor não esclarecer o que ele pensava.
You might also like
More from Crítica literária
Craveirinha: o poeta que gostava de música
Craveirinha: o poeta que gostava de música: Crítica literária e diálogo poético sobre a obra de José Craveirinha, por Hirondina …
Chá para o nevoeiro ou O CALOR DEPOIS DO GELO
Chá para o nevoeiro ou O CALOR DEPOIS DO GELO: Diálogo sobre o livro de José Pinto (Editora Urutau, 2021), …