Ficaram sozinhos! Os seus progenitores os amortalhou a SIDA, em precárias turbulências. Porém, eles levam os retrovírus VIH, que mastiga seus glóbulos. Eles a reagir pacientemente o lado escuro da sua doença. La estavam na “Casa Esperança”, recolhidos coa doçura que a orfandade merece. Lá estavam mergulhados na sensibilidade de amparar-se em grupo. Os vi solenemente carinhosos, atentos à palavra deste branco que lhes falava e, também, aos gestos. O ambiente na “Casa Esperança” era muito ótimo por parte das cuidadoras. Os garotos sentiam-se integrados e contentes, alheios a suas doenças e a seu fatal destino. Me senti muito comovido pela criancinha mais nova que lá estava, não deixava de seguir-me e de apanhar-me pelas calças. Depois fomos de mãos dadas por aquele amplo e limpo espaço, onde eles possuem os seus brinquedos e uma espaçosa sala de refeições. Na despedida, o miúdo mirou-me com olhada profunda… Melhor não esclarecer o que ele pensava.
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