As pessoas em Moçambique vão sempre em grupo: costume solidário perante o perigo que há no mato, nos caudalosos rios e no sertão. De facto, as criancinhas cooperam, ilimitadamente, e de maneira muito heroica em preservar o grupo nos valores mais verossímeis da tradição que a Mãe África proporciona a seus filhos. Assim é como vemos esse associacionismo de crianças pelas cidades e senzalas (aldeias) rurais, onde o perigo não se esconde. A vulnerabilidade das crianças em temas existenciais, econômicos em Moçambique bate na consciência dos países ricos. O subdesenvolvimento, nesta área de África, é uma das questões prioritárias; é preciso eliminar as deficiências extremas pelas que passa a sociedade moçambicana que está a viver nas periferias, em extensas aglomerações com problemas de manutenção, de saúde e de escolaridade. Estes extremos são visíveis em núcleos afastados que vivem de uma agricultura primária, ainda que o governo está a fazer esforços para eliminar este isolamento e criar infraestruturas para eliminar essa precariedade.
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