A Literatura de Cordel deve estar em posição de igualdade com os outros gêneros literários
Maria de Lourdes Aragão Catunda, Dalinha Catunda, nasceu em Ipueiras, no Ceará. É poeta e desde muito cedo aprendeu a transformar os seus sentimentos em versos e prosas, conquistando espaço até então predominantemente masculino na Academia Brasileira de Literatura e Cordel, ABLC; ocupando a cadeira n.º 25, é membro da Academia Ipuense de Letras, Ciência e Artes, AILCA, sócia benemérita da Academia dos Cordelistas do Crato, ACC; colaboradora nos jornais cearense O Povo e Diário do Nordeste, escreve no jornal Gazeta de Notícias, da região do Cariri cearense.
Dalinha Catunda é declamadora de cordel e já participou da FLIT, Feira Literária Internacional do Tocantins e da FLIP, Feira Internacional de Paraty. A cordelista realiza um amplo trabalho de divulgação da Literatura de Cordel, e em sua poética manifesta as suas origens com obras repletas de humor, sensibilidade, rimas e musicalidade, abordando temas como a violência contra as mulheres e o patriarcado.
Dalinha Catunda tem uma produção bastante extensa, dentre a qual citamos alguns folhetos: Fuxico de Mulher, Cordel nos Embalos da Rede, Apologia ao Cordel, O Doutor e a Roceira, Não deixe o Homem Bater nem em Seu Atrevimento, entre outros.
Carla Nepomuceno. Galiza, março de 2023
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