Un bello libro no es obra de una sola persona, sino el fruto del esfuerzo de todos aquellos que trabajan en su elaboración. Son varios los artesanos que intervienen en la elaboración del libro y el esfuerzo es siempre de carácter colectivo. Cada libro tiene una historia, independiente del autor y del tema que trata. Una historia referida a su edición. Aquel libro que nació rico, que produjo seguramente un déficit en la contabilidad de la editorial, ahí está en una librería de última categoría, vendiéndose en lote con otros más modestos que corrieron igual suerte.
Luis Seoane, 1957
Característica mui significativa da literatura galega atual dos últimos 20 anos é que contando com uma aparência de normalidade nunca vista, havendo mais editoras, muitos mais livros, melhores leitores e mais preparados escritores, a qualidade da produção e dos textos não é proporcionalmente superior a tradição da que parte.
No entanto o público, que não cresce nem se normaliza, está desbordado por uma oferta saturada e repetitiva, sem nenhum controlo e também sem uma crítica em que fiar. Motivos?
Vários. Eliminemos a ingente e absurda produção institucional que dorme em armazéns (universidades, concelhos, deputações, Xunta…). Quitemos Galáxia que vive da sua história e do conto de vender-nos os clássicos patrióticos. Tiremos Xerais, parte do grupo Anaya que pertence à multinacional francesa Havas (a das brasileiras Ática e Scipione), o Grupo Everest ou Alfaguara (Santillana), que nas suas estruturas comerciais mantêm as sucursais galegas (e com apoio absurdo do dinheiro público) pelo que tem de ponte para o mercado hispano. Que fica?
O resto das editoras sobrevivem, não luitam pelo mercado e não fazem investimentos em tradutores, corretores, campanhas. Não ganham muito, mas não se obrigam a competir –que é melhorar- às devanditas. Sobrevivem em boa parte com orçamento da Xunta. Logo, a mais títulos e mais autores, mais ingressos (para sobreviverem apenas) das editoras. Conclusão mercado estancado, e pouco profissional.
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