– Palavra Comum: Que é para ti a literatura?
– João Luís Barreto Guimarães: Apenas mais uma palavra.
– Palavra Comum: Como levas adiante o processo de criação literária?
– João Luís Barreto Guimarães: Aos pouquinhos, imagem a imagem, linha a linha.
– Palavra Comum: Qual consideras que é a relação entre a literatura e outras artes (música, cinema, artes plásticas, etc.)?
– João Luís Barreto Guimarães: São como uma quadrilha de ladrões mas que se assaltam entre si.
– Palavra Comum: Quais são os teus poetas referenciais?
– João Luís Barreto Guimarães: Todos aqueles que li e de que gostei, que gostariam de ter escrito o que eu escrevi.
– Palavra Comum: Que caminhos (estéticos, de comunicação das obras e @s escritor@s com a sociedade, etc.) estimas interessantes para a criação literária hoje?
– João Luís Barreto Guimarães: Para a criação literária, nenhum. A criação poética deve ser alheia aos mecanismos da sua divulgação. Para a comunicação literária, todos os que sejam dignos.
– Palavra Comum: Como vês a literatura portuguesa nestes momentos?
– João Luís Barreto Guimarães: Com muita curiosidade.
– Palavra Comum: Que perspectiva tens sobre Galiza e a sua vinculação com a Lusofonia?
– João Luís Barreto Guimarães: Galiza – e Portugal – como dois irmãos gémeos que tiveram de se separar na infância mas a quem sempre se regressa na vida adulta com amor.
– Palavra Comum: Que vínculos há, do teu ponto de vista, entre arte e vida?
– João Luís Barreto Guimarães: Não é a mesma coisa?
– Palavra Comum: Que projectos tens e quais gostarias chegar a desenvolver?
– João Luís Barreto Guimarães: Conseguir um dia escrever um bom poema.
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