A cama é um corpo onde guardamos o corpo
um copo de onde bebemos os dias
onde afogamos as noites
Nas luzes que entram pelos estores
percebem-se olhos que atentos nos espreitam
Há uma imagem que regista os corpos
em pleno abraço da casa
O corpo é um copo por onde te bebo o cosmos
como num universo só nosso
Quando as luzes faltam, cantam as velas
sentem-se os dedos que são olhos
imagens que sonham na vida
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