aos presos políticos em Angola
Não queiras que o teu nome seja o de um mártir
quando cada gesto teu arde de esperança.
Não queiras ser o rosto deste tempo de ignomínia
tu que és feito da mesma matéria que os astros.
Não queiras ser a cinza do regime que te oprime.
És coluna de um tempo novo que havemos de construir.
Alcanhões, 18 de Outubro de 2015 – 15h25m
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