Leo no Jornal de letras, artes e ideias (nº 932) un artigo de Ondjaki dunha páxina titulado “Um abraço para a Galiza”. Nel pode lerse:
“são gritos de alerta que a Galiza emite —vai emitindo— e mais nítidos não poderian ser, desde o modo que promove a Língua como nós a falamos e conhecemos, esta que deriva da deles, até que nos tratam e nos convidam incessantemente e sempre o fizeram, não só por nós, mas também pelo sentido afectivo —mas para quando o efectivo?— da Língua Portuguesa que nos une, nos entreabraça, nos morde, no alegra, nos faz discutir e ser felizes nessa irmandade linguística e que também exclui, mas porquê excluir?, por omissão, ou por descuido, ou por intenção, ou por falta de visão, ou por factores políticos, ou por esquecimento, ou por desafecto, ou pela distância, ou pela geografia circundante, ou por indelicadeza, ou por falta de solidariedade, porquê seguir excluindo a Galiza da Comunidade de Língua Portuguesa…?”.
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