O subcomandante Marcos vem de afirmar que em 2018 uma mulher do Comité Indígena irá candidatar-se às eleições à presidência mexicana, o que supõe uma aceitação do sistema democrático e portanto do direito constitucional.
Afirma, contudo, que não querem o poder, mas -interpretamos- acabarem com ele (depois deste texto é possível ouvir a segunda parte do áudio publicado com anterioridade em Palavra Comum).
Sem dúvida todo aponta a uma pretensão de avaliar os apoios não apenas por parte da população indígena, mas da sociedade civil mexicana em conjunto.
No Zócalo, em 2006, Marcos afirmava que querem destruir as leis injustas do governo mexicano e já mencionam como avanço que as novas leis devem ser para o conjunto da sociedade e sobretudo para as pessoas mais desfavorecidas, pondo sempre no alvo as desigualdades que gera o sistema capitalista.
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