Há um mistério que se torna atraente quando o mundo conhecido é limitado, geométrico até à náusea, andado de mais, com suas rugas e estrias sempre as mesmas. É o vazio, então, uma hipótese para a arte, para a descoberta da beleza e para o encontro com o Amor que a vida nos reserva.
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Sobre “Estado Demente Comrazão”, de Paulo Fernandes Mirás | Alfredo J. Ferreiro Salgueiro
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