Amo o mapa em que perder
As velhas orientações, caminho da
Cidade oculta sob o seu nome.
De ali é que saem ao encontro
As naves perdidas entre o meu corpo,
Com esta cálida voz da pedra branca
Em que nasce o meu destino, devolto.
Ouço o seu compasso em minhas pupilas:
O pó afastado da minha vista, e aparecida
Já a fenda em que viverei, longe,
Não há nada a deixar aqui, salvo a cegueira.
2007.
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