A chegada a Maputo desenvolveu-se entre trâmites de vistos, anedotas e encontros, incluída
assinatura de livros a polícias de fronteiras, polícias a gostar de poesia! Chegávamos a um mundo
no que as presas são com calma, no que as câmaras de fotos dos aeroportos não estavam
preparadas para fotografar cabelos lisos, no que os ritmos, as palavras, os sorrisos se abriam
para o Índico, ora, também chegávamos a um mundo que era o nosso e no que os abraços da
poeta Deusa d ́África, do filósofo Abel Cossa e do tradutor Khutso Mashego da gente Mapulana da
África do Sul, tiveram o mesmo sabor da amizade que os que conhecemos nas nossas terras
atlânticas.
Maputo. No carro que nos levou por terras de Moçambique (Foto I.A.)