Passam os dias e os anos.
Levam os tempos caminhos
ao sentir da confluência.
Descem os impérios até um copo
do que apenas sabem pombas brancas.
Elas ocupam a pedra e os silêncios,
redimem na sua sombra o claro-escuro.
Temos corpo sem asas.
Carecemos da visão solene,
do estatismo
a pairar nos céus e nas idades.
Ficou Al-Andalus a desenhar aromas.
Bate a luz neste sonhar.
Fio de água, história em rio.
You might also like
More from Fotografia
Manuel Outumuro: Lembranzas de infancia e profesionalidade | Lito Caramés
Outumuro, O Retrato da Ausencia As imaxes que na infancia se gravan nos miolos sobreviven lúcidas perante décadas. Nas salas da …
Paz Errázuriz, o reverso da realidade chilena | Lito Caramés
A fotógrafa Paz Errázuriz retratou as faces antiestéticas, incómodas da ditadura de Pinochet. E segue na mesma liña.