Para o Xoán Abeleira, mago das libertações.
Uma poalha de astros ainda inacabada
Cai em cada músculo da alma, vindo
A sua pequena fogueira habitadora
Sussurrar a leve ilimitação da cidade
Que nos leva à ingravidez do poema.
No sonho irrepetível de sermos universo
Andamos, plenos de obscuros saberes,
Sonâmbulos e inocentes na condição
Plenamente humana de nascermos fogo
Sem possessões, só explosão iluminada.
Aceitarmos assim a desnudez primigénia
É o caminho vorazmente atingido no ser
Em nós iniciando o seu trabalho imanente.
Janeiro de 2010
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