Para o Pedro, na habitação do imenso.
Para o Dúbi e o Rubén, propiciadores de caminhos.
Entre as mãos uma serpente branca
Acolhe a percepção olvidada, para
Deter-nos na cópula da memória e
A lava que ocupa a cidade, com a
Cabeça do tempo explodida, nua
E veraz a sua palavra derramada.
Não é nosso este espaço dormido:
A distância ao pequeno sol ouveia
No coração, segrega a voz inteira
Dos animais despossuidos; na rede
Lançada desde a casa inapreensível,
Atrapadora, a palpitação do eterno.
Ramiro Torres. Outubro de 2009
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