Para o Xoán Antón Pérez Lema, em serena irmandade.
Povoamento de raízes na luz
exacta que desnuda a voz e
se afinca na brancura solar
onde tu estás, pai, como olho
puro no coração interior do
tempo, abraçados ao corpo
de tenra espuma a fluir dentro
do mundo, juntos no desenho
de árvores líquidas a esclarecer
o silêncio que arde, indefinível.
Junho de 2012
You might also like
More from Criação
13ª Raias Poéticas ~ Afluentes Ibero-Afro-Americanos de Arte e Pensamento
13ª Raias Poéticas ~ Afluentes Ibero-Afro-Americanos de Arte e Pensamento
MEDRE O MAR! – Homenaxe a Bernardino Graña | Alfredo J. Ferreiro
Ao Bernardino Graña Se o poeta cando dorme, soña, cando acorda navega polo mundo que soñou. O poeta é un capitán …