Nos teus olhos sem penumbra
Cabem as asas do presente, aberta
A casa às ruas, nascentes, em redor.
Decifras as palavras que criam o tempo
Mentres esqueces o teu nome na areia
E as mãos acendem as luzes precisas.
Lugar da transparência, o corpo é
Cruzamento de caminhos, nó desta
Viagem para a tua conversão em
Estrela primeira grávida de universo.
R. T. 07-2008.
You might also like
More from Poesia
À conversa com Julia Peccini, poeta finalista do Prêmio Oceanos 2023 | Carla Nepomuceno
Julia Peccini Café com Português Você lembra de quando tinha 24 anos? Onde costumava ir, quais eram os seus sonhos, a música …
Manuel Rodrigues Lapa: «Aos galegos torna-se-lhes indispensável e urgente a criação de uma língua literária, tomada naturalmente do português»
Por acaso, no processo de compilação de documentação sobre as diversas opiniões sobre a língua literária da Galiza, chegou às …