Para Ricardo Morente, na desconhecida família comum.
Para o François e a Dulce, procuradores de mundos.
Tacto da calor súbita trazendo pedaços de lua
Sobre a mesa ardente com frutos desaparecidos:
Ouves o mistério para deixar em casa o medo
E apanhar nas mãos a louca voz que o amor,
Tarântula azul, outorga para desnudares a alma
No cimo deste bosque sem caminhos onde só
Tu sabes andar, meu animal adormecido que
Murmuras à Noite o nome primeiro do poema.
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