Posicionados da parte de Palestina no conflito israeli-palestiniano, Irão é um dos focos de atenção na visita à Casa Branca do mês de fevereiro de 2017 de Netanyahu. Este sustém que é necessário que se crie uma coalizão de estados contra Irão e o seu programa nuclear.
Irão é um dos 5 “estados islámicos” do mundo, o que supõe que tem a lei islámica ou sharia como fundamento de considerações de orde legal e isto desde 1979 -os outros quatro são Paquistão (1956), Mauritánia (1958), Afeganistão (2001) e Líbia (2011)-.
O programa nuclear de Irão começa na época pré-revolucionária em tempos do último Xá e contava com o apoio não só de Grã-Bretanha mas também dos EUA.
As manifestações populares foram quem de derrocá-lo e em 1978 Khomeini volta do exílio para fazer-se com a direcção do estado, convertendo-o em república islámica um ano mais tarde (1979).
Na actualidade o presidente de Irão é Hassam Rouhani, desde 2013, e já nos começos do seu mandato, Ocidente leva a cabo reuniões em Teerão -Declaração de Teerão- em termos de acatar o protocolo TNP (Tratado de não proliferação nuclear).
No entanto criou-se o JCPOA (Joint Comprehensible Plan of Action), o projecto nuclear iraniano que põe Irão na mesma posição que o P5+1 (os membros do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha) no que diz a possíveis carreiras nucleares.
O 19 de maio de 2017 Rouhani volta ganhar as eleições com 14,5 milhões de votos dos recontados (Raisi, o seu principal opositor, 10 milhões). Pretende nesta nova etapa tirar do isolacionismo, abrir Irão cara Ocidente e aliviar as sanções do seu programa nuclear. Em geral afirma que foi uma vitória face os extremismos.
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