Amor molecular,
íntimo resplendor do eco errante.
Desde a pétala branca
ao tacto fluído do teu beijo
tinge o lábio,
leva caminhos
e aferra à árvore
com garra de alva ave,
para iniciar Invernos hidrocósmicos
e oxiencarnar peles de aurora.
Promessa da terra branca e tenra,
derrete-nos,
transforma-nos
e flui-nos,
abraça-nos em fractais gélidos
e sorve-nos
no cândido esplendor
de outro crepúsculo esquecido.
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