Fotos realizadas no verão de 2014 numa aldeia perto de Perbes.
POEMA DE RAMIRO TORRES
A casa estoura
em silêncio,
cria a memória
desubicando
os olhos na
reconstrução
do imaginado:
as mãos tocam
luz abandonada,
atravessam nós
de tempo até
acharem o som
da asa insolada
onde repousa
o firmamento,
aberta no obscuro
para receber-nos,
ardendo dentro
do invisível.
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