A Revista Palavra Comum está de volta. Vem renovada nas vontades. Ao mais distraído pode parecer estranha, ligeiramente diferente. Mas é ela, a de sempre, a Comum: inquieta, livre e do Mundo. Nela mantém-se a voz de um tempo, os seus sentidos e as suas ânsias. Os seus caminhos longos e de horizontes largos. Há traços do seu corpo rebelde, há ensejo da paixão. Fronteiras que se desfazem ao seu passo. Vínculos que se fortificam. Eterna busca e territórios de experimentação. Há vida! Porque ela sabe: comovemo-nos com o absurdo de estarmos aqui trespassados por uma urgência. Farejamos esse último aroma, essa sensação de duração, essa assombrosa e impiedosa maquinaria da beleza. Erigimo-nos para nos defender da barbárie. Porque o mundo sufoca. O tempo atomiza-se. E por isso ela vem para demorar-se nesta sua nova etapa. Reagindo a uma “época de pressa”, ao efémero. Por isso ela é Palavra, Comum. Motor do sonho. Instante de deslumbramento. Ninguém poderá estar mais vivo quando dela se acercar. Talvez assim se explique a sua ansiedade, a sua rebeldia, o seu fulgor. Perscrutando talvez o impossível…
A Revista Palavra Comum está de volta, venham juntar-se a ela!
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